sexta-feira, 13 de abril de 2012

DORES UMA BREVE DEFINIÇÃO

O estudo da dor teve um grande avanço nas duas últimas décadas, tornando sua avaliação e seu tratamento uma preocupação crescente entre profissionais da área da saúde. A International Association for Study Pain (IASP) a definiu como "uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano tissular ou potencial",a a Agencia Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor descrevem a dor como o quinto sinal vital que deve ser registrado, concomitantemente, com os outros sinais vitais. Além disso, trata-se de um sintoma que pode ter características agudas ou crônicas, levando ao agravamento do estado de saúde quando não aliviada ou cessada adequadamente. No entanto, por ser um fenômeno complexo e subjetivo, pode-se dizer que o paciente deve ser tratado em sua totalidade e sua individualidade. A dor pode ser classificada do ponto de vista fisiopatológico em nociceptiva (visceral ou somática) e não nociceptivas, sendo estas últimas de origem neuropáticas ou psicogênicas. A dor nociceptiva ocorre por ativação fisiológica de receptores ou da vida dolorosa e está relacionada à lesão de tecidos ósseos, musculares ou ligamentares. A dor neuropática é iniciada por lesão ou disfunção do sistema nervoso, como resultado da ativação anormal da via nociceptiva (fibras de pequeno calibre e trato espinotalâmico). Já a dor psicogênica pode ocorrer quando nenhum mecanismo nociceptivo ou neuropático pode ser identificado e há sintomas psicológicos suficientes para o estabelecimento de critérios psiquiátricos estabelecidos na classificação DSM-IV. Sendo assim, o presente artigo pretende explanar aspectos relacionados às dores e prestar algumas informações acerca dos tratamentos.

EPIDEMIOLÓGIA  E TRATAMENTO DA DOR:

A dor aguda ou crônica leva o paciente a manifestar sintomas como alterações no sono, no apetite e na libido, diminuição na capacidade de concentração, restrições para as atividades familiares, profissionais e sociais. O Instituto de Medicina dos Estados Unidos considerou a dor crônica um problema de saúde pública, sendo a dor lombar, por exemplo, um problema de alto custo médico e social. Na Europa, a lombalgia é a segunda causa mais frequente de consultas médicas, além de causar diminuição da mobilidade em pessoas com menos de 45 anos. No Brasil, em um estudo realizado em pacientes com dor crônica, verificou se que aproximadamente 95% dos individuos apresentavam comprometimento das atividades de trabalho. Apesar de ser considerado um problema de saúde que acarreta prejuízos pessoais e econômicos, há poucos estudos sobre a prevalência e epidemiologia da dor crônica no Brasil e no mundo.
Quanto ao tratamento da dor, as intervenções podem ser medicamentosas e de reabiltação. A fisioterapia, entre outras funções, se responsabiliza por intervir nas alterações funcionais com técnicas e recursos terapêuticos de analgesia para atuar na restauração funcional do paciente.
Evitar e tratar as queixas álgicas dos pacientes são princípios primordiais dos profissionais da saúde. Além disso, o tratamento adequado gerado pela avaliação médica e medidas de reabilitação proporcionam uma boa recuperação e o retorno satisfatório do paciente para as suas atividades de vida diárias. O conhecimento  da farmacologia adequada e os estudos relevantes sobre a eficácia da associação de medicamentos ao tratamento fisioterápico, postulam resultados satisfatórios para o controle de dores leves e moderadas, além de ter também a acupuntura com ótimos resultados.
Irei aos poucos citando as diversas patologias relacionadas as dores e seus tratamentos. 

Bibliografia:
Revista Dor em Destaque; número 2 de 11/2010.
site: www.fotosearch.com.br/fotos-imagens/dorhtml./2012.